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decordovanaturais

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Num retiro de Porto (sul)

Valeram-nos Santa Mónica,

Agostinho e João Baptista,

Numa leitura canónica.

 

Tendo à frente a Madalena,

Espelho de bom servita,

Mai’la Bé, Rosa, Constança,

Num grupo bem catita.

 

Os diocesanos, de peso,

Na frente menina Olinda,

Formaram duas equipas,

Qual delas a mais linda.

 

O sr Manuel e eu

Acompanhámos as senhoras,

Em bicudo número azado,

E um pouco faladoras.

 

Na enfermagem, a Fátima,

Da Constança acompanhada.

Irmã Olinda e Celina

Trabalham na retaguarda.

 

Betinho, Ana, David,

Melhor iriam às férias

Onde as mães descansariam,

Podendo dar umas lérias.

 

Apareceu a Manuela

Que queria aprender

A Mensagem dada em Fátima,

Para no Brasil defender.

 

Foi connosco aos Valinhos,

À Santíssima Trindade,

Ensinou-me a rezar

Em total tranquilidade.

 

Crisóstomo ensinou

Caminhos de penitência,

Pertinentes, porque não?

Num exame de consciência.

 

  

Num Agosto bem fresquinho

Deu para ir a todo o lado.

Padre Antunes encantou,

E se falou, está falado…

 

O programa foi tratado

Com bastante sujeição.

Tudo certinho, na hora,

Sem qualquer afectação.

 

Lamento qualquer ofensa,

Que se fiz foi sem querer.

Vou alegre e bem disposto,

Com vontade de volver.

 

Fico a dever um Menino

Ofertado com amor,

E um terço já rezado

Penitente, num primor.

 

E agora, meus amigos,

Vamos para casa escutar

O que pede a Senhora

P’rá nossa vida mudar.

 

Entrega total e franca,

Penitência, Oração:

Será programa de vida

Em alegre doação.

 

O Coração de Maria,

Espelho a imitar,

Convida à unidade,

No sofrer e no rezar.

 

O ‘Caldeira’, de Castelo Branco

“Ai que festa, linda festa,

Como esta não se usou.

A Ceuta, trazer São Nuno,

Foi o que mais agradou.”

                                   (adaptado de um cante alentejano, aquando de uma visita real a Beja)

 

 

Foi mui bem organizada,

Vista momento a momento.

Fez-se quete e orçamento…

Muitos nomes registados,

Fomos todos convidados,

Pois era uma grande gesta

Combinada com ardor:

Uma Aliança de Amor.

Não há outra como esta,

Ai que festa, linda festa.

 

Em momento de oração

Se lembrou P. Miguel,

Sendo a Maria fiel,

De cumprir esta missão

Rezando pela União.

A esforços não se poupou:

Portugal, Brasil, Angola,

Incluindo este artola,

A seus amigos falou:

Como esta não se usou.

 

Em madeira, e da boa,

Foi fabricada a imagem,

Sem defeito ou dobragem.

E não foi feita à toa,

Em santaria bem boa.

Num espírito forte e uno,

Peregrinos de Maria,

Viemos, como em magia

Num momento oportuno,

A Ceuta, trazer São Nuno.

 

Não posso nunca esquecer

Esta peregrinação

Nem os amigos de então,

Vindo a reconhecer

Seu sentir e seu saber.

De tudo o que se passou,

Bem comidos, bem dormidos,

Recatados ou atrevidos…

O amor que nos juntou,

Foi o que mais agradou.

 

O ‘Caldeira’, de Castelo Branco,  22Agosto de 2012