Tudo se pode trocar
D. Andresa Salgueiro
É a Mulher ideal!
Quase não gasta dinheiro
Numa vida bem real.
Fui convidado a rigor
Para evento anunciado
Que começou atrasado:
“Por um Mundo ‘bem’ Melhor”.
Nem mesmo ia supor
Do meu gozo prazenteiro,
Pois fiquei prisioneiro
Das ideias partilhadas,
Como das coisas trocadas,
D. Andresa Salgueiro
Que grande oportunidade
O seu livro poder ler
Para com ele aprender
A belivar à vontade
Ou no campo ou na cidade.
Foi num azul verdeal,
Benchmarking genial,
Que a encontrei verdadeira,
De certo modo, à maneira:
É a Mulher ideal!
Tanto que eu já estudei
Para acalentar um sonho
Que desejo ver risonho
Num mundo que amarei,
Onde o Amor seja Lei…
Que o Dar seja primeiro,
Genuíno, bem caseiro,
Sem balança nem medida,
Grátis, sem contrapartida –
Quase não gasta dinheiro.
É grande felicidade
Os cento e onze por cento…
Ultrapassa um momento
Buscand’ a eternidade
A grande velocidade.
Foge ao desejo mortal,
Porque sendo cordial
Não se nega ao Irmão,
E até lhe estende a mão
Numa vida bem real.
o ‘Caldeira’, de Castelo Branco, numa troca de 44 linhas por 111 páginas.