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decordovanaturais

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O relatório bianual da AIS sobre os cristãos oprimidos por causa da sua fé tem um título deveras acutilante: “Perseguidos e Esquecidos?”

As leituras deste Domingo poderiam estar em sintonia com este relatório no que se refere ao termo «Perseguidos». O amor que devemos a Deus deve-se reflectir no amor aos outros, aos nossos familiares, amigos, vizinhos, mesmo aos estrangeiros e até aos nossos inimigos. A Igreja ensina-nos a não sermos perseguidores…

Mas somos também interpelados directamente pelo termo «Esquecidos» pois não nos apercebemos deste problema dramático longínquo no espaço e apagado pelos meios de comunicação social.

A Justiça de Deus interpela-nos a tomarmos consciência e a dar-lhe resposta: Não podemos calar!

Peçamos ao Senhor para que os cristãos não sejam perseguidos lá, mas peçamos também coragem para que a sua cruz e o seu drama não sejam esquecidos cá. Não podemos calar!

Se de facto dizemos a Deus que O amamos, sejamos voz dos que não têm voz.

 

1ªleitura: do Livro do Êxodo                                                              Ex 22, 20 – 26

A mensagem que o Senhor nos quer transmitir hoje para nos advertir quando prejudicamos o pobre e o fraco que moram perto de nós é ampliada de modo a não ficarmos alheios aos perseguidos que sofrem, mesmo que longe de nós.

 

2ª leitura: da 1ª Epístola de S. Paulo aos Tessalonicenses                  1Tes 1, 5c – 10

São Paulo convoca-nos para, tal como os tessalonicenses que foram testemunhas do Amor de Deus, denunciar a perseguição aos cristãos e para ajudarmos na reabilitação das suas comunidades.

Assim Jesus nos livrará da ira que há-de vir.

 

3ª leitura: do Evangelho segundo S. Mateus                                      Mt 22, 34 – 40

Amar a Deus com todo o coração e amar o próximo como a nós mesmos são dois mandamentos que resumem toda Lei e os Profetas.

Hoje o amor ao próximo não se pode resumir àquele que mora na porta ao lado da nossa mas também àquele que sofre a milhares de quilómetros.

Não os esqueçamos!

 

Ontem à noite centenas de pessoas em Évora foram escutar seis oradores que falaram sobre o que os faz correr.

Cada um deles tem corrido à sua maneira mas todos foram claros ao dizerem que corriam com Deus. Uma jornalista, um maratonista, um padre, um casal, uma enfermeira e um, que de modo engraçado perguntava se não se tinham enganado no convite pois «como pode correr um tetraplégico?»

O Prelado, no final, dizia que o que o faz correr a si, é o estar parado, a sós, com Deus. Os carros de corrida não param também na box para reabastecer?

O que nos faz correr? As leituras de hoje vão dar-nos pistas concretas. Será que colocamos o Senhor como meta e como fim a alcançar? Aclamai a glória e o poder do Senhor.

 

1ª leitura: do Livro de Isaías                                                  Is 45, 1. 4-6    

Ciro era pagão, não conhecia o Senhor. Mas foi o escolhido para libertar o povo de Israel e ser um sinal do poder de Deus.

Peçamos a graça de que os governantes do mundo sejam iluminados a fim de serem garantes de Paz.

 

2ª leitura: da 1ª Epístola de S. Paulo aos Tessalonicenses      1Tes 1, 1 – 5b

São Paulo elogia a igreja de Salónica por transmitir aos seus membros razões fortes para poderem correr, como escolhidos de Deus.

Não são as palavras mas antes as obras que dão testemunho destas provas realizadas e vencidas por acção do Espírito Santo.

 

3ª leitura: do Evangelho segundo S. Mateus                           Mt 22, 15 – 21

Jesus ensina-nos como é importante a transparência nas nossas relações.

As mentiras e as intrigas são facilmente descobertas.

O cristão deve ser um cidadão exemplar mas sem medo de testemunhar a Deus na sua vida.

Na verdade, dai a César o que é de César mas a Deus o que é de Deus.

 

 

Neste Domingo os textos bíblicos trazem-nos um convite de Deus para um banquete.

Há sempre um motivo para se festejar e juntar os amigos à volta. O Senhor quer obsequiar-nos porque nos ama.

Não é a muita ou pouca comida que fazem a festa mas sim a disposição dos convidados em manifestarem a sua alegria.

Há quem se sinta desinteressado em participar nestes eventos, ou porque não os satisfazem, não concordam com o motivo, ou ainda porque entendem que têm coisas mais importantes na agenda. Há também quem, entre os convidados, se ache tão superior que não se queira misturar com os restantes participantes.

Um convite requer sempre uma resposta: “Habitarei para sempre na Casa do Senhor”.

 

1ª leitura: do Livro de Isaías                                       Is 25, 6 – 10ª

 

O Senhor promete um banquete para que todos os povos se sintam felizes à Sua volta.

Este monte onde se celebra a festa é a Igreja.

Mesmo em momentos de aflição e de angústia é importante escutar este convite repleto de Esperança e de Paz.

 

2ª leitura: da Epístola de S. Paulo aos Filipenses                    Fil 4, 12 – 14. 19 -20

 

São Paulo ensina-nos que podemos ser tão felizes em momentos de tristeza, de pobreza ou de aflição como em momentos de festa, de abundância ou de bem-estar. Basta a certeza de que Jesus nos ama e nos conforta.

O pobre não é quem não tem nada mas sim o que não quer repartir o que tem.

 

3ª leitura: do Evangelho segundo S. Mateus               Mt 22, 1 – 14

 

Este convite que Jesus nos apresenta na parábola é recebido por imensas, por todas as pessoas. Mas nem todos o aceitam.

Há mil e uma desculpas para desprezar ou rejeitar: cada qual, seu pecado…

Dos poucos que aceitam o convite uns seriam maus e outros bons. Mas entraram na festa.

Apenas um não quis vestir o trajo nupcial oferecido pelo que foi tirado fora.

Só a humildade compreende que muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.

A Igreja comemora a 7 de Outubro a vitória dos Cristãos na batalha de Lepanto com a memória de Nª Sª do Rosário.

Foi a reza do terço que deu ânimo aos cristãos daquele tempo e poderá ser hoje o instrumento ideal nesta conturbada sociedade em que vivemos.

Neste 27º Domingo do tempo comum os textos apresentados referem-se à vinha do Senhor, ao povo de Deus, à Igreja, mas falam-nos também de homens que se querem substituir ao próprio Deus como senhores da vinha.

Temos de estar conscientes e alerta para este perigo pois sabemos quão importante é respondermos ao Amor de Deus para nós com o nosso amor para com Deus.

 

1ª leitura: do Livro de Isaías                                                               Is 5, 1 -7

Apesar do carinho daquele agricultor para com a Sua vinha os frutos recolhidos não prestavam.

Também nós, muitas vezes não correspondemos com as obras que o Senhor espera e o resultado não pode ser bom.

 

2ª leitura: da Epístola de S. Paulo aos Filipenses                                            Filip 4, 6, 9

O cristão consegue viver no meio dos pagãos se tiver a humildade perante Deus como seu criador e com a consciência de cumprir a Sua Lei, mesmo que de forma discreta mas sincera.

 

3ª leitura: do Evangelho segundo S. Mateus               Mt 21, 33 – 43

Aqueles príncipes dos sacerdotes souberam responder acertadamente a Jesus mas não se aperceberam do seu próprio papel no mundo.

Eles estavam retratados tão fielmente naquela parábola e não a compreenderam.

Não se passará tanta vez o mesmo connosco?