AdmonicoesDo33ºDomingoDoTempoComumAnoA2017
Estamos a chegar ao fim da semana dos Seminários. É importante apercebermo-nos da necessidade de termos mais sacerdotes e que sejam santos. Só poderemos ter este desejo se colaborarmos através da nossa oração mas também através da nossa oferta: de meios de subsistência mas sobretudo dos nossos Filhos.
O Santo Padre Francisco instituiu este ano o Dia Mundial dos Pobres. É neste Domingo e será sempre no Domingo anterior à Festa de Cristo Rei.
Jesus convida-nos todos a sermos pobres para ganharmos o reino dos céus, mas não é para esta pobreza em espírito que foi instituído este dia.
É realmente para nos lembrarmos dos pobres, daqueles que gostariam de ter algo para comer e passam fome, gostariam de ter algo para vestir e têm frio, para aqueles que gostariam de ter paz e são obrigados a fugir.
A igreja, e cada um de nós, tem aqui um desafio a ir às periferias da nossa sociedade à procura deles e dar-lhes a mão. Por ventura não será tanto dar o peixe mas ensinar a pescar. Mas atenção: que seja sem segundas intenções,
Não é dando com uma mão para tirar com as duas…
1ªleitura: Livro dos Provérbios Prov 31, 10 – 13. 19 – 20. 30 -31
Seja cada um de nós esta mulher virtuosa que abre as mãos ao pobre e estende os braços ao indigente.
Todos somos convidados hoje a cuidar desta casa comum em que vivemos e é no verdadeiro Temor ao Senhor que seremos louvados.
2ª leitura: da Carta aos Tessalonicenses Tes 5, 1 – 6
Neste findar do ano litúrgico somos lembrados de que a nossa vida terrena é finita, não para ficarmos com medo mas para estarmos preparados.
Esta preparação é feita com as nossas acções para com os pobres e marginalizados. Não durmamos como os outros mas permaneçamos vigilantes e sóbrios.
3ª leitura: do Evangelho segundo S. Mateus Mt 25, 14 15. 19 - 21
Os talentos são os dons que Deus dá a todos.
O Senhor dá o mesmo prémio tanto ao que ganhou pouco como ao que ganhou muito. O importante foi o empenho com que se utilizou o talento: a valorização dos dons deve ser avaliada pelos beneficiários, por aqueles a quem servimos.
O castigo que o Senhor dá a quem esconde os talentos é o lançamento às trevas. Quem não se esforça no serviço aos outros e armazena apenas para si não é digno de agradecimento.