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decordovanaturais

decordovanaturais

Quero aqui cumprimentar

Esta ilustre assistência

Que ajudou a meditar

Nestas férias, com ciência.

 

A toda a comunidade

Dos Operários da Cruz

Com sua capacidade

De nos dar férias de truz:

 

Cila, Françoise, Patrícia,

P. Johnny e Wojtek,

João Paulo, com perícia,

Deram férias de estaleca.

 

Drs Silvino e Helena

Trataram-nos da saúde,

Sem batas brancas em cena

Mas com toda a virtude.

 

Meia dúzia de Joanas,

Carregando um Tomás;

A Diana e a Cristiana,

Do Daniel sempre atrás.

 

Patrícia, Adélia, Inês;

Isabel e Manuela,

Revezando- se à vez,

Numa completa tutela.

 

Zé António, Nuno e Bessa,

João, Ângelo e Gonçalo,

Formaram uma só peça,

Senhorio sem vassalo.

 

Bárbara, Justa, Odete,

Olga, Fátima, Cristina,

Muitas outras com sainete,

Tiveram a mesma sina.

 

Amigos especiais

Que aqui vieram parar:

Férias para os seus pais,

Alegria a rebentar.

 

Do Tiago, o sorriso,

De suas unhas, fugir,

Uns gritos de paraíso,

Para se fazer sentir.

 

Continuo sem saber

Se era o Vasco ou o Tiago

Cujo ressonar ouvia

Com um tom bastante vago.

 

Lá estava o Fábio Miguel

Com um chapéu imponente:

Guitarrista, dançarino…

Um artista competente.

 

Um pouco mais calado,

Fábio Alexandre falava,

Com seu olhar expressado,

Quanta alegria contava…

 

O Gonçalo é bem caçado,

Quando se põe a falar.

Com um ar de advogado,

Sem direito a contestar.

 

Orador de mão cheia

É o amigo Luís.

Teimoso de tuta e meia:

É do contra, o petiz.

 

O Francisco é tocador,

Acertado no que faz.

Toca de ouvido, e de cor,

Sendo sempre bom rapaz.

 

É reguila o Manelinho,

Astuto e observador.

Convence sempre o povinho

A seguir a seu favor.

 

Wilson, Vasco mail’o Quico

Não se querem chatear,

Mas vestem um bom pelico

Para bem impressionar.

 

A Fátima mais o Marco,

O André e a Odete,

De famílias é bem parco:

Com a Olga, ficam sete.

 

 

Beatriz e a Maria,

Um par bem diferente.

Enquanto uma sorria

‘Tava a outra descontente.

 

O Tiago e a Catarina

São dois manos de sequeiro.

Também o Fábio atina

Com a Patrícia, matreiro.

 

Joaninha bem disposta,

É menina sossegada.

Anda sempre bem composta

E é muito aprumada.

 

Descalça anda na sala

A senhora Beatriz.

De tristeza não se fala:

Chega a mostarda ao nariz.

 

 

Gostei muito de ter ido

Passar férias convosco.

Senti-me bem renascido

Embora já velho tosco.

 

É dando que se recebe:

Voluntários a ganhar:

No adeus bem se percebe,

Vendo os jovens a chorar.

 

A mensagem deste ano,

Querendo um Mundo Melhor,

Transforma qualquer humano

Dando a Deus todo o louvor.

 

 

Já por aí tinha estado

No ano 2009.

Belo tempo recordado

Lembrança que me comove.

 

O ‘Caldeira’, de Castelo Banco.